1. Garota de Ipanema
(Antonio Carlos Jobim - Vinicius de Moraes)
2. Wave
(Antonio Carlos Jobim)
3. Águas de Março
(Antonio Carlos Jobim)
4. Por Toda Minha Vida
(Antonio Carlos Jobim - Vinicius de Moraes)
5. Ela é Carioca
(Antonio Carlos Jobim - Vinicius de Moraes)
6. Inútil Paisagem
(Antonio Carlos Jobim - Aloysio de Oliveira)
7. Meditação
(Antonio Carlos Jobim - Newton Mendonça)
8. O Que Tinha De Ser
(Antonio Carlos Jobim - Vinicius de Moraes)
9. Insensatez
(Antonio Carlos Jobim - Vinicius de Moraes)
10. Por Causa De Você
(Antonio Carlos Jobim - Dolores Duran)
11. Lígia
(Antonio Carlos Jobim)
12. Corcovado
(Antonio Carlos Jobim)
13. Samba do Avião
(Antonio Carlos Jobim)
14. Eu Sei Que Vou Te Amar / Incidental: Soneto da Fidelidade
(Antonio Carlos Jobim - Vinicius de Moraes)
15. Tereza Da Praia
(Antonio Carlos Jobim - Billy Blanco)
16. Chega de Saudade
(Antonio Carlos Jobim - Vinicius de Moraes)
(...) No fundo, Roberto Carlos e Caetano Veloso e a Música de Tom Jobim tem aura especial por recolocar o Rei no trono. Roberto vinha perdendo a coroa ao gravitar em torno de obra autoral que já tinha dando progressivos sinais de desgaste desde o início dos anos 80. Nesta gravação ao vivo, captada em agosto de 2008 no Auditório Ibirapuera (SP), nas duas apresentações paulistas do show idealizado pela série ItaúBrasil para festejar os 50 anos da Bossa Nova, Roberto sai de sua inércia (à sua moda) e aproveita a oportunidade de mostrar que ele ainda é, sim, um grande cantor. Que se agiganta ao pôr sua voz de afinação e emissão exemplares a serviço da melhor música produzida no Brasil pela inspiração (sempre única) de Tom Jobim.Crítica do disco "Roberto Carlos & Caetano Veloso... E a música de Tom Jobim"
Ainda que sem as imagens do DVD, o CD reproduz com fidelidade o caráter e o conceito do show. Dá para sentir a suntuosidade do bloco camerístico em que, sozinho, Caetano canta músicas como Inútil Paisagem e Meditação. Sob cordas clássicas de seu maestro Jaques Morelenbaum, Caetano atinge o ápice da solenidade em Por Toda Minha Vida (Exaltação ao Amor) e descontrai em Ela É Carioca, um dos poucos números em que se detecta a leveza da bossa cinqüentenária. Sob a batuta conservadora de seu maestro Eduardo Lages, Roberto faz pulsar sua tradicional veia romântica ao cantar majestosamente Por Causa de Você, Eu Sei que Vou te Amar (com inserção do Soneto da Fidelidade, de Vinicius de Moraes, o parceiro mais importante de Tom Jobim) e Lígia.
Coroando o disco que termina com Chega de Saudade, em outro arranjo reverente ao universo de Jobim, há o gracioso dueto em Tereza da Praia, em que Roberto e Caetano recriam o dueto feito por Dick Farney (1921 - 1987) com Lúcio Alves (1927 - 1993) na gravação original de 1954. Em suma, um encontro em Tom maior, com as bossas particulares de dois grandes cantores. E de Jobim!
Mauro Ferreira, Novembro/2008
Opinião da casa:
Outro bom disco de referência, dessa vez, em relação a Tom Jobim. Um disco que ressalta os trilhos de Caetano dentro da obra de Jobim. Aqui tem algumas claras preferências de Caetano, como "Meditação" que já foi regravada por ele em "Prenda Minha" e "Caminho de Pedra", lado-b do songbook do maestro, lançado por Elizeth Cardoso no disco que marca o encontro de Tom e Vinícius (e aponta a possibilidade do surgimento da bossa nova), "Canção do amor demais" (1958). Mas, de fato, Roberto Carlos roubou muito a cena no show ao vivo (estive presente na gravação e fui apenas por Caetano, saí com a certeza de que o show era de Roberto) e isso passa para o cd também. A gravação do "Samba do Avião" na voz precisa de um grande crooner como Roberto nasceu antológica.
Curiosamente esse CD nunca apareceu na discografia oficial de Caetano em seu site oficial.
Outro bom disco de referência, dessa vez, em relação a Tom Jobim. Um disco que ressalta os trilhos de Caetano dentro da obra de Jobim. Aqui tem algumas claras preferências de Caetano, como "Meditação" que já foi regravada por ele em "Prenda Minha" e "Caminho de Pedra", lado-b do songbook do maestro, lançado por Elizeth Cardoso no disco que marca o encontro de Tom e Vinícius (e aponta a possibilidade do surgimento da bossa nova), "Canção do amor demais" (1958). Mas, de fato, Roberto Carlos roubou muito a cena no show ao vivo (estive presente na gravação e fui apenas por Caetano, saí com a certeza de que o show era de Roberto) e isso passa para o cd também. A gravação do "Samba do Avião" na voz precisa de um grande crooner como Roberto nasceu antológica.
Curiosamente esse CD nunca apareceu na discografia oficial de Caetano em seu site oficial.
3 comentários:
Que mistura especial!
Roberto carlos cantando Tom Jobim só pode ser piada.
otimo
Postar um comentário